ROTEIROS: Geoff Johns
ARTE: Ivan Reis
ARTE-FINAL: Oclair Albert
COR: Randy Mayor
EDITORA: DC

Um necrotério com o símbolo do Mão Negra? Hmmm...

Enquanto isso, Hector Hammond, no passado do Hal Jordan, desenvolve sua telecinésia, telepatia, televisão. Hammond é doente, e apaixonado por Carol Ferris. E quem aparece para salvar Hal?

Sinestro!

Sinestro manda Hal levá-lo ao túmulo de Abin Sur, o predecessor de Hal. Abin deixou uma mensagem avisando sobre Atrocitus, o temível futuro Lanterna Vermelho. Os dois acham Atrocitus quando ele vai atrás de William Hand, o rapaz que se tornaria o Mão Negra no futuro. E Atrocitus absorve as energias de Hal e Sinestro...

É. "oh oh"...

ROTEIROS: Grant Morrison
ARTE: Tony Daniel
ARTE-FINAL: Sandu Florea
COR: Guy Major
EDITORA: DC

Confesso que Morrison me deixa confuso as vezes. E "Batman RIP", atual arco do Homem-Morcego, é totalmente Morrison.

Batman está fora de controle, querendo saber quem é o Luva Negra. O Luva Negra o atormenta desde um arco envolvendo o Clube dos Heróis. Morrison não planeja um arco. Planeja um épico. Sempre. Mas Batman para tudo para preparar um jantar para Jet. Jezebel Jet tenta convencê-lo a deixar de ser o Batman.

Enquanto isso, Doutor Hurt, o líder de um grupo de vilões, tem certeza que seu plano dará certo. Qual plano? Pois é. Segundo ele, ninguém conhece o Batman melhor que ele.

Batman (é, de uniforme) leva Jezebel pra caverna, e fala que é melhor eles pensarem em se afastar para ela não sair ferida.

Tudo indica que Alfred e Thomas (pai do Bruce) fizeram parte da LN, e ainda falam "essa com as marcas de seringas é a Martha Wayne".

Ah, e Thomas pode estar vivo ainda.

ROTEIROS: Sean McKeever
ARTE: Carlos Rodríguez
ARTE-FINAL: Mark McKenna
COR: Rod Reis
EDITORA: DC

Os Titãs estão perdidos desde a saída de Geoff Johns. Por sorte, Sean McKeever melhorou um pouco sua escrita pra essa série (até porque não via como piorá-la).

O Kid Devil tem sido mal tratado desde o dia em que entrou pros Titãs, menos por Robin. Incrível como o Batman criou ótimos líderes, já que o Asa Noturna e o Robin sempre sabem o que fazer. Esta edição é focada no Kid Devil, e no atual Besouro Azul, que é como um "inquilino" na Torre Titã.

O Devil vai até Novo México, sede do Besouro, para deter um vilão, e os dois acabam se desentendendo em plena batalha. É claro que o Besouro acaba sendo a voz da razão, já que McKeever sempre quer fazer o Kid Devil ser um panaca completo, com total sucesso.

Claro que no final os dois ficam amigos.

No final se fala uma verdade: a sala de reuniões fica cada vez mais vazia na Torre, e a Moça-Maravilha dá a idéia de "membros rotativos". Afinal, vários simplesmente deixaram de ser da equipe do nada.

E o Kid Devil vira Red Devil. É, Demônio Vermelho.

ROTEIROS: Brian Michael Bendis
ARTE: Stuart Immonen
ARTE-FINAL: Wade von Grawbadger
COR: Justin Ponsor
EDITORA: Marvel

Quer um título apra falar bem de Brian Michael Bendis? Taí. Mas aproveita, porque é único.

Em USM, Bendis mostra que realmente sabe traçar planos a longo prazo e arcos bem bacanas, algo que ele não tem feito na saga Secret Invasion (e seus tie-ins), nem em Ultimate Origins.

Tempos atrás, Pete enfrentou a versão Ultimate do Venom, e viu Eddie Brock Jr. fugir ligado ao simbionte criado pelos pais de Peter e Edward. Neste arco atual, Eddie volta a aparecer, mostrando que sempre esteve observando Peter.

Enquanto isso, o Aranha encontra o Besouro, em uma versão com uma armadura que lembra desenhos como Shurato. O Besouro não é de conversa, e o Aranha solta uma ótima: "Acho que seu sobrenome é Fett."

O Besouro o enfrenta calado, se utilizando de bombas e raios e lâminas para se esquivar e chegar até a Roxxon, onde entra em um cofre. O Besouro acaba conseguindo fugir. E quem aparece no dia seguinte? Nick Fury.

Voltamos ao presente, onde Eddie está no chão, rendido por Silver Sable, e o Aranha está perto. E Sable leva o Aranha.

Eu disse que é pra elogiar Bendis justamente porque já faz 124 edições que me dá vontade de ler a seguinte.

ROTEIROS: Dwayne McDuffie
ARTE: Ed Benes
CORES:
ARTE-FINAL:
EDITORA: DC

A revista da Liga parece que está entrando nos eixos. Brad Meltzer fez um arco arrastado, e McDuffie, desde que assumiu, teve de "gastar" várias edições dando ganchos para outras sagas da editora. Agora ele realmente tem a equipe.

Meltzer montou uma equipe com Vixen, Arqueiro Vermelho, Raio Negro, Garota-Gavião, Tornardo Vermelho, Lanterna Verde Hal Jordan, Batman, Superman, Mulher-Maravilha e Flash. Duffie já colocou Nuclear, Lanterna Verde John Stewart e Zatanna.

E por que ainda assim em todas as capas eles estão derrotados?!?

Bom, nesse caso o vilão é o Amazo, no corpo do Tornado Vermelho. É, você já viu isso antes no arco do Meltzer. Quando nem o Superman dá conta, é interessante que quem dá mais trabalho para o robô é o Flash, que entrou pra Liga mas mal participava das missões. Wally encara Amazo sozinho, e Amazo tem os poderes e habilidades de todos da atual Liga. Viu o trabalhão?

Aí chega o resto da galera. Mas alguém me diz quem está com o Nuclear atualmente? Ele troca de parceiro mental como quem troca de roupa! E como o Amazo entrou na cabeça dele? É telepata? Tem algum telepata na Liga?

Bom, digamos que alguém com poderes do Super e o Lanterna já é pra dar medo. Quando a Mulher-Maravilha consegue defender os amigos, já feridos (que Liga poderosa, hein!), o Amazo fica intangível e... peraí! INTANGÍVEL?!? Quem na atual Liga fica intangível?

Claro que, no final, a luta fica entre Vixen e Amazo. Emocionante, não? É, vou pegar minha edição de Justice Society pra reler...

A primeira revista dos X-Men, que começou como X-Men e depois ganhou o adjetivo Uncanny, chega ao número 500.

É algo impressionante se lembrar que, antes da chegada de Chris Claremont, Wolverine e Tempestade, a série estava republicando suas próprias histórias, a um passo do cancelamento.

ROTEIROS: Ed Brubaker e Matt Fraction
ARTE: Terry Dodson e Greg Land
ARTE-FINAL: Rachel Dodson e Jay Leisten
COR: Justin Ponsor
EDITORA: Marvel

Os X-Men se mudaram para San Francisco após a saga Messiah CompleX, e Brubaker e Fraction tentam criar um novo mundo para eles. É interessante essa mudança, para diversificar um pouco os cenários na Marvel.

Kingo Sunen, um diretor japonês, decide filmar um filme de ficção científica nos Estados Unidos, e escala Fred Dukes, o vilão conhecido como Blob que, após perder seus poderes, se tornou um ícone na indústria dos produtos para emagrecer.

Enquanto isso, homens, liderados por um artista plástico chamado Guy DeMondue trazem caixas gigantes com... Sentinelas. Oh oh.

Nas últimas edições, Ciclope e Emma foram para San Francisco, que estava sob a influência da Mestra Mental, e acabaram sendo convidados para montar o QG dos X-Men na cidade. É interessante que tenha algum político que seja a favor dos X-Men, que fique fascinado com eles. A prefeita parece mais uma fã, já que se sente fascinada por ser carregada por Tempestade.

O QG, ainda em construção aqui, fica perto da marina, por não ter muita gente. Fraction e Brubaker colocam ainda a questão ambiental, com Ciclope e a prefeita conversando sobre quão "verde" será a base. Mas a melhor frase a respeito vem do Fera: "Acreditamos que o Homo Sapiens Superior represente o futuro... então melhor começar a viver como tal."

Mas o que fica instigado é que o Anjo e a prefeita, após vivenciarem juntos o "transe" da Mestra Mental (que fez todos pensarem que eram hippies), podem ainda estar juntos.

Quando a prefeita fala da exposição com os Sentinelas, os X-Men decidem aparecer. E o mais interessante é quando, na convenção, aparecem mulheres fantasiadas com vários dos uniformes usados por Jean Grey, além de visuais antigos da Vampira e Polaris, entre outras. E o povo decide se manifestar.

Quer algo engraçado?
O povo se manifesta A FAVOR.

Subitamente, quem aparece?
MAGNETO!

Claro, junta o Magneto e Sentinelas... O legal é que não é parte de um mega-evento, mas sim uma edição com um vilão, um BOM vilão.

A arte só beneficia, dando algo leve e ágil. O primeiro Arremesso Especial de Colossus e Wolverine, desenhado por Dodson, não ocupa a página toda, e nem precisa, pois já fica bem ilustrado. Aliás, a edição não possui uma ilustração que ocupe uma página inteira. Greg Land, por outro lado, se preocupou em fazer cada sombra do elmo de Magneto, dando aquele tom sombrio que o personagem necessita quando age de forma vilanesca.

O grande problema é o Anjo. Na mesma edição ele tem um uniforme e um corte de cabelo por desenhista.

Você acha que isso é tudo? Mal Magneto vai embora e é revelado que o diretor japonês trabalha pro Alto Evolucionário, que decidiu acordar aquele Celestial dorminhoco (da mini-série dos Eternos, de Neil Gaiman).

Não, meus caros... não é coincidência. No final, os roteiristas apresentam a sua nova-favorita, Pixie, e capangas do Clube do Inferno decidem atacar.

A edição, por ser de número 500, não apresenta o final nem o começo de uma grande saga, mas sim o começo de uma nova fase que, por ora, promete.

ROTEIRO: Geoff Johns
DESENHO: Scott Kollins
CORES: Dave McCaig

A Galeria de Vilões do Flash sempre foi um grupo interessante de personagens, e Geoff Johns sempre gostou de trabalhar as motivações e históricos de cada um.

Porém, eles mataram Bart Allen quando este estava usando o manto do Flash.

Agora eles sabem que comenterem um erro: nunca mate um velocista.

Ninguém melhor que Geoff Johns, que escreveu uma das melhores fases do Flash, pra saber usar os vilões e coadjuvantes daqueal época, como Morillo e Chyre. E Johns já disse em entrevistas que não gostou nada do que fizeram com o herói depois que ele saiu.

O grande problema é quando um raio (que traz o retorno de Barry Allen) dá vida a Inércia, vilão que arquitetou a morte de Bart, e Zoom aparece querendo que o vilão se torne o novo Kid Flash.

Eu, hein.

ROTEIRO: Chuck Dixon
DESENHO: Julian Lopez
CORES: Marta Martinez

Esta é uma das séries mais maltratadas pela DC.

Antes era uma série de novos Renegados, liderados pelo Asa Noturna. Depois de Crise Infinita, ficou perdida até que Asa pede a ajuda do Batman, que toma a equipe para si e faz testes para ver quem continuaria. Alguns saíram, alguns entraram.

Tony Bedard iria cuidar dos roteiros mas, com roteiros já prontos, foi retirado e Chuck Dixon entrou em seu lugar. Segundo a DC, para uma abordagem mais heróica.

Agora Dixon saiu da DC, e restam poucas edições com ele na série, que é ótima.

O Metamorfo, preso pela França após cuidar de uma estação espacial, só tem um jeito de escapar: privada abaixo. E agora é necessário descobrir quem está por trás da estação. Claro que, para isso, é necessária alguma espionagem - especialidade aqui.

O novo integrante da equipe, Remac, é apresentado. Remac é um Omac reprogramado que é controlado remotamente por luvas pelo Dr. Salah Miandad, da equipe de apoio. Engraçado que algo semelhante aconteceu com a Índigo, não foi?

Enquanto isso, o Batman leva um dos cientistas a Looker, uma vampira que mal consegue ler a mente do cientista direito. Mas, droga, são uns alienígenas ou coisa semelhante que estão controlando os cientistas. Droga. Não podia ser algo mais simples?

ROTEIRO: Brian Michael Bendis
DESENHO: Butch Guice
CORES: Justin Ponsor

Mr. Spoiler está de volta, produzindo à toda!

Ultimate Origins tem a proposta de revelar o passado oculto do Universo Ultimate da Marvel. Porém, na primeira edição, só há um flashback do Hulk com o Homem-Aranha (que Bendis coloca como "seis meses atrás", mas depois desse evento teve Ultimates 1, 2, 3...).

Além disso, é revelado que Nick Fury tomou o soro do supersoldado, e lutou na 2a Guerra com Wilson Fisk (o Rei do Crime) e James Howlett (o Wolverine).

Agora, Carol Danvers, a chefe da SHIELD (Nick Fury foi para o universo de Poder Supremo ao final de Ultimate Power) se encontra com o Quarteto Fantástico para conhecer o Projeto Pégasus, um lugar onde o governo guarda relíquias. Então, eles vêem um dispositivo que "ligou".

A única coisa mesmo interessante é ver Steve Rogers, que usava uma bengala e tudo mais, querendo se alistar e acabando por ser chamado para o Projeto Supersoldado. O resto você já sabe, né?