X-Men #207

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X-Men #207 encerra a saga Messiah CompleX, iniciada através dos arcos de Mike Carey na revista e com dicas de como Ciclope e Xavier iriam agir através das histórias de Ed Brubaker em Uncanny X-Men. Mas, mesmo assim, não dava para esperar tanto.

Ao final de Dinastia M, a Feiticeira Escarlate declarou: Chega de mutantes. E eles se reduziram a quase 200. O resto perdeu os poderes, como Jubileu e Blob.

Isso muda quando nasce o primeiro bebê mutante desde esse Dia-M, e todos querem o bebê para si, para poder manipular o futuro da raça. Estão na briga os X-Men, os Carrascos e os Purificadores mas, durante a saga, outros lados aparecem. Com isso surgiu a nova X-Force, uma força assassina apoiada por Ciclope (cada vez mais direto e extremista) e liderada pelo Wolverine (nada mais natural).

A edição final da saga já começa surpreendente, com Cable (que está com o bebê) fugindo do Predador X, um bicho que se alimenta de mutantes. O Predador então abocanha Bishop, que traiu os X-Men para matar o bebê. Os Novos X-Men (os estudantes) entram na luta contra os Carrascos, bem mais experientes, mas que nunca viram os jovens na vida.

É uma pena que, a partir daí, os desenhos de Chris Bachalo comecem a comprometer a leitura. Tudo fica horrível de entender de primeira. Mesmo quando Vampira acorda e decide matar Mística absorvendo suas memórias ou quando Cable entrega o bebê para Ciclope (depois pega de volta e vai embora com a criança), tudo está mal desenhado, as pressas.

Engraçado como ainda confiaram no Bishop. Ele traiu a equipe durante a Guerra Civil, e agora piorou, acertando Xavier com um tiro na cabeça.

Agora é saber como serão as histórias dos X-Men.